quarta-feira, 29 de junho de 2011

DICAS DE FOTOGRAFIA

Funcionamento da câmara fotográfica
Câmara fotográfica é o aparelho que executa a exposição do material sensível à luz, a câmara funciona com base no princípio óptico da câmara escura, conhecido desde 400 a.C. e estudado por Alhazen, Roger Bacon, Leonardo da Vinci, Girolamo Cardano, Danielo Barbiero e Ignazio Danti. A câmara escura originalmente consistia num quarto totalmente sem luz, no qual uma das paredes tinha um orifício, através do qual se projetava na parede oposta uma imagem invertida.
A primeira câmara fotográfica foi fabricada por Alphonse Giroux por encomenda de Daguerre (1839), em Paris. Consistia em duas caixas de madeira que deslizavam uma dentro da outra para focalizar; uma lente acromática, com tampa metálica capaz de funcionar como obturador; um vidro fosco para a focalização; e um suporte para as placas sensíveis. Surgiram mais tarde outros modelos mas, depois que Talbot inventou as câmaras com caixas telescópicas, não houve grandes modificações.
Descrição e funcionamento
A câmara fotográfica consta dos seguintes componentes: (1) o obturador, que permite a entrada da luz na câmara por tempo determinado; (2) a lente, elemento que capta a imagem; (3) suportes para o material sensível; (4) um invólucro impermeável à luz que sustenta a lente e suportes para o material na posição correta; e (5) um visor para mostrar o objeto que se pretende fotografar. São acessórios o equipamento para iluminação artificial (fotolâmpadas e flash), tripé, filtros, lentes intercambiáveis, telêmetros, fotômetros e outros.
Diafragma e obturador
O orifício que era atravessado pela luz nas antigas câmaras tipo “caixote” foi substituído por um diafragma ajustável, que pode variar a abertura e a quantidade de luz que o filme receberá. As diferentes aberturas são designadas pela notação f/N, em que N, na maioria das câmaras modernas, pode ser: f/1,4, f/2, f/2,8, f/4, f/5,6, f/8, f/11, f/16 e f/22 (o número f é obtido dividindo-se a distância focal da objetiva pelo diâmetro de seu elemento frontal).
Enquanto o diafragma controla a quantidade de luz, o obturador fixa a velocidade da exposição. As câmaras mais sofisticadas permitem várias velocidades de exposição, hoje, em geral, 1 seg, 1/2 seg, 1/4 seg, 1/8 seg, 1/15 seg, 1/30 seg, 1/60 seg, 1/125 seg, 1/250 seg, 1/500 seg e 1/1.000 seg e, em alguns modelos eletrônicos, 1/4.000 seg ou velocidades ainda maiores. O tipo mais comum de obturador (compur) é montado entre os elementos anteriores e posteriores da lente. Ao ser pressionado o disparador, vários setores circulares saltam concentricamente e voltam à posição primitiva. Posteriormente disseminou-se o tipo de obturador de cortina horizontal.
A nitidez da imagem é maior quando a lente está ajustada de acordo com a distância exata ao objeto. Como normalmente uma cena inclui objetos a diferentes distâncias da câmara, há uma perda natural de nitidez. Dentro de uma certa faixa, no entanto, a perda de nitidez é quase imperceptível. Essa faixa é a chamada profundidade de campo. Além de controlar a quantidade de luz que atinge o filme em determinado período de tempo, a abertura do diafragma determina também a profundidade de campo. Quanto menor a abertura (número f elevado), maior a profundidade de campo. Para “parar” um movimento, unem-se velocidade alta, que limita o tempo de incidência de luz, e maior abertura do diafragma. Com velocidades inferiores a 1/50 seg, a câmara deve ser apoiada num tripé, para se manter firme.
Objetivas
As câmaras simples têm uma só lente, montada no orifício que deixa a luz refletida pelo tema atingir o filme. As mais sofisticadas usam sistemas ópticos anastigmáticos que, pela justaposição de duas ou mais lentes, corrigem as aberrações ópticas. Distância focal é aquela entre o centro óptico da objetiva e o plano do filme, quando um objeto afastado está em foco. As câmaras são normalmente equipadas com lentes de distância focal quase iguais à diagonal do filme que usam. A objetiva normal de uma câmara que utilize filme 135 (24mm x 36mm), tem distância focal de 50mm. Lentes com distâncias focais inferiores à lente normal são chamadas grandes-angulares, enquanto as de distância superior são denominadas teleobjetivas. Quanto maior a distância focal da lente, menor a profundidade de campo.
Grande-angular
Equipada com uma objetiva grande-angular, a câmara reproduz uma área maior do assunto. Emprega-se muito em fotografias arquitetônicas e de interiores. É necessário aproximar bem a câmara do objeto para obter uma imagem grande.
Teleobjetiva
Com ângulo de visão mais estreito que a lente normal, a teleobjetiva reproduz uma área menor do tema, mas em escala maior. É útil para fotos de modelos de difícil aproximação, como crianças, animais, detalhes arquitetônicos e cenas desportivas.
Zoom
Lente de distância focal variável, a zoom pode ser utilizada, com continuidade, como grande-angular, lente normal ou teleobjetiva. Dessa forma, o operador, sem sair do lugar, passa de um plano aproximado a uma cena distante.
Iluminação
A exposição correta pode ser medida com o auxílio de fotômetros, tabelas e calculadoras. O tipo de iluminação determina a forma como a foto reproduzirá o tema. A posição e a orientação da luz pode ser usada para criar efeitos de contraste, suavização do tema ou achatamento dos planos. Se a luz é insuficiente, o fotógrafo utiliza iluminação artificial. As fontes mais comuns são a photoflood e o popular flash. Photoflood é uma lâmpada possante, operável na corrente comum, que produz uma luz contínua. O flash produz luz intensa mas de duração momentânea. É valioso na fotografia de objetos em movimento sob luz fraca. Flash e câmara têm de ser sincronizados para operar ao mesmo tempo.
Principais tipos de câmaras
As câmaras podem ser classificadas de acordo com o tipo de filme que usam ou com o visor com que operam. Atualmente, a maioria das câmaras usa filmes de rolo de 35mm de largura, com até 36 fotos (filme 135), embora também sejam comuns os filmes de 9,5mm (110) e 16mm (126). Já os profissionais empregam de preferência filmes 135 ou 120 (6 x 6cm). Todas as câmaras podem ser agrupadas em não-reflex e reflex. Nas primeiras, a visão da imagem através do visor é direta e não corresponde exatamente àquela registrada no filme. Nas outras, um sistema de espelhos e prismas entre a lente e o visor permite que o fotógrafo veja exatamente a imagem que será registrada. As câmaras reflex podem ter uma lente, quando são chamadas SLR (de single-lens reflex, de lente monocular reflex), ou duas, as TLR (de twin-lens reflex, lente reflex geminada). Na década de 1990, a incorporação de objetivas zoom fixas às câmaras de 35mm deu origem a uma nova categoria: a ZLR (zoom-lens reflex).
A câmara de estúdio, ou de fole, é muito utilizada por fotógrafos profissionais para a produção de fotos de alta qualidade, principalmente para a publicidade. Quase sempre montado num tripé, esse equipamento emprega folhas de filme de 10,2 x 12,7cm. Outro tipo de câmara, a de revelação instantânea, criada em 1947, pode produzir cópias coloridas em apenas um minuto, a partir de um filme especial. Esse equipamento tem importante aplicação em perícias técnicas, como as realizadas por companhias de seguros; em testes de iluminação para fotos de estúdio; e na medicina, nos exames de endoscopia.
Automação
No final do século XX, a incorporação da eletrônica às câmaras foi a principal tendência da indústria de equipamentos fotográficos. As câmaras mais modernas oferecem recursos automáticos de focalização, sistema de medição de luz e flash. A máquina é capaz de ajustar o foco, pelo emprego de raios infra-vermelhos ou sinais ultra-sônicos. Em alguns modelos, o fotógrafo escolhe um ponto de focalização, em outros, o sistema seleciona a imagem mais nítida para focalizar ou detecta para onde o fotógrafo está olhando. Sensores eletrônicos acionam o flash, quando a iluminação não é adequada, e selecionam velocidades de disparo, para compensar movimentos do objeto fotografado, e aberturas de lente, de acordo com a luz ambiente.
Fotografia eletrônica
Os dispositivos de gravação de imagens fotográficas em suportes magnéticos surgiram como conseqüência natural da evolução dos computadores e dos videocassetes. O primeiro equipamento de gravação magnética de fotografias em disquetes e fitas foi demonstrado pela Sony, em 1981. Em 1990, a Kodak anunciou o lançamento do Photo CD, capaz de varrer imagens de 35mm e digitalizá-las em discos compactos. As imagens registradas podem ser reproduzidas por meio de um aparelho de televisão ou monitor de computador ou, ainda, impressas em papel. Além de competir com as máquinas convencionais, esse tipo de equipamento é capaz de transmitir a imagem por linha telefônica.




Técnicas Fotográficas


A fotografia é muitas vezes definida como a “arte de escrever com a luz”. É a luz, em grande medida, que determina a qualidade da foto. Um conceito básico da fotografia diretamente associado à intensidade luminosa é o de exposição, relação entre a quantidade de luz e o tempo de sua incidência sobre o material sensível. Definida pela fórmula E = it, a exposição é igual ao produto da intensidade da luz pelo tempo de incidência.
A sensibilidade do filme determina a rapidez do material fotossensível, isto é, o índice que revela a necessidade de exposição do material para se obter um bom registro da imagem. A rapidez é inversamente proporcional à exposição: quanto mais sensível o material, menor o tempo de exposição.
Opacidade e densidade
O índice de opacidade do negativo é a sua densidade, ou a capacidade que uma área do papel ou do filme possui para absorver a luz. As áreas de alta densidade absorvem grandes quantidades de luz e aparecem mais escuras no negativo e mais claras na cópia. Chama-se densidade de véu a densidade residual de parte não exposta do material sensível. Certos métodos de revelação ou focos de luz secundários podem criar véu no negativo, o que se considera como defeito.
Contraste
Uma fotografia, em preto e branco ou em cores, apresenta vários tons. Essa variação é dada pelo contraste, que faz com que as imagens variem das sombras e meios-tons até as altas-luzes (highlights), partes intensamente brancas do objeto fotografado. Essa escala de tons denomina-se gradação.
Resolução
Todo material fotográfico tem a propriedade de registrar, de forma mais ou menos visível, detalhes do objeto fotografado. Essa capacidade é o poder de resolução do filme, em geral catalogado em pares de linha por milímetro, com o objetivo de fornecer as possibilidades da fotografia final. Há instrumentos sofisticados que medem o desempenho das lentes e filmes, em termos de nitidez e contraste. A partir da leitura desses instrumentos, obtém-se um gráfico que fornece a curva MTF (de modulation transfer function, função de transferência de modulação).
Emulsões fotográficas
Embora chamado comumente de “emulsão”, o material sensível usado em fotografia é na verdade uma suspensão de micropartículas de cristais de haletos de prata dispersos num meio coloidal, atualmente a gelatina, que os isola e protege. Os haletos que formam a parte sensível da emulsão consistem, para as emulsões negativas, em brometo de prata com pequena quantidade de iodeto ou, para as positivas e papéis fotográficos, cloreto de prata com brometo. As partículas sensíveis, ou grãos, de igual composição cristalográfica, variam de forma, tamanho, composição e reação à luz. Um material sensível classifica-se em: (1) emulsões de granulação pequena, lentas, de altos contrastes; e (2) emulsões de grãos grandes, rápidas, de menor contraste.
Algumas emulsões não apresentam sensibilidade para todas as cores. Os sais de prata são sensíveis apenas ao azul, ao violeta e ao ultravioleta. Com a adição de corantes sensibilizadores conseguem-se emulsões sensíveis às outras cores. Quanto à sensibilidade espectral, as emulsões fotográficas são: (1) ordinárias, sensíveis ao azul, violeta e ultravioleta, usadas para fins gráficos; (2) ortocromáticas, sensíveis àquelas radiações e ao amarelo-esverdeado; (3) pancromáticas, de uso geral, sensíveis a todas as radiações luminosas, ao máximo para o azul e ao mínimo para o vermelho; e (4) emulsões infravermelhas, usadas para fins técnicos.
A escala de sensibilidade dos filmes fotográficos, adotada internacionalmente, é a ISO, e seus índices são grafados, por exemplo, como 200/24o. A primeira parte desse índice (200), aritmética, mostra um valor diretamente proporcional à sensibilidade e é idêntica ao índice ASA (de American Standard Association, ou Associação Americana de Normas Técnicas), ainda de uso corrente. A segunda parte, logarítmica, aumenta em 3o a cada duplicação da velocidade e corresponde à escala DIN ainda empregada em alguns países europeus. Um filme de 200/24o ISO tem o dobro da sensibilidade de outro de 100/21o ISO e metade da de um filme de 400/27o ISO. Os filmes de uso geral têm sensibilidade entre 80/20o e 200/24o ISO; os materiais de grão fino, para máxima definição da imagem, variam de 25/15o a 64/19o ISO; e os filmes rápidos e ultra-rápidos, para ambientes de pouca luminosidade ou fins especiais, de 400/27o a 1600/33o.
Revelação
Para revelar o filme é necessário tratá-lo com uma solução química que contém vários compostos, dosados para a redução controlada dos grãos de haletos expostos a prata metálica, de forma a converter a imagem latente em imagem visível.
Os reveladores compõem-se de:
(1) agentes reveladores propriamente ditos, compostos orgânicos cuja energia redutora só revela os grãos expostos. Os principais são o amidol, que se deteriora facilmente; a glicina, de ação lenta e poderosa; a hidroquinona, de baixa energia e produtora de contrastes; o metol, rápido e de longa vida útil; o paraminofenol, que, de ação rápida e suave, não produz véu, mesmo nas altas temperaturas dos trópicos; a parafenilenodiamina, que produz grãos muito finos, e imagem dicróica, negra, com luz transmitida, e creme, à luz refletida; e o pirogalol, de ação suave e lenta, que produz imagens negras e véu amarelo e cor sépia com bom contraste.
(2) Preservadores, que protegem da oxidação pelo ar os agentes reveladores em solução. O mais empregado é o sulfito de sódio, amorfo ou cristalino. Adiciona-se bissulfito de sódio e metabissulfito de potássio à solução quando é preciso uma alta taxa de bissulfito, sem elevar o pH. Outros preservadores são o cloreto estanoso, o manitol, o sorbitol, o ácido benzóico, o ácido glicólico e o ácido salicílico.
(3) Aceleradores, substâncias alcalinas ou compostos combináveis aos sulfitos utilizados para acelerar a atividade dos agentes reveladores. Formam complexos que se hidrolisam, liberam íon hidroxila e produzem um álcali. O álcali mais utilizado como ativador é o carbonato de sódio; seguem-se os boratos, fosfato trissódico, sulfito de sódio, hidróxidos de sódio, potássio e amônio, e álcalis orgânicos, como a trietanolamina.
(4) Moderadores, cuja principal função é reduzir ou eliminar o surgimento de véu. A presença de moderadores alcalinos, como brometo de potássio, iodeto de potássio ou cloreto de sódio, nas soluções reveladoras, baixa a ionização dos haletos de prata e reduz a concentração dos íons de prata, com a finalidade de moderar a revelação. Outros moderadores empregados são compostos orgânicos derivados do nitrogênio, que formam complexos com os haletos de prata. São o 6-nitrobenzimidazol, o benzotriazol, o 5-clorobenzimidazol, a tiocetanalida e o tetrazol.
(5) Agentes especiais, substâncias destinadas a atuar em condições difíceis, adicionadas às soluções reveladoras. Os mais conhecidos são: (a) solventes: álcoois metílico, etílico e isopropílico; (b) abrandadores de água (para uso em águas duras, que contêm os íons cálcio, magnésio e ferro em solução), como o hexametafosfato de sódio; (c) agentes umedecedores (que diminuem a tensão superficial entre a solução e a superfície a revelar), compostos orgânicos de ácidos graxos; (d) agentes contra inchação (para evitar o superamolecimento da gelatina); (e) endurecedores da gelatina: alúmen, sulfato de alumínio, formaldeído, ácido tânico; (f) controladores da penetração: açúcar, dextrina, glicerol e outros; e (h) solventes de haletos de prata: tiocianato de potássio, cloreto de amônio (para revelação de grão fino), amônia e sais do amoníaco (em processos de inversão de tonalidade).
Fixação e lavagem
Para que a imagem fotográfica se torne permanente, é necessário dissolver todos os halógenos de prata, sensíveis à luz, que se mantêm na emulsão após a revelação. A fixação é o processo de conversão dos halógenos em sais complexos solúveis em água. Adicionam-se aos banhos fixadores substâncias que interrompem a revelação, evitam véu e endurecem a gelatina. O fixador mais empregado é o tiossulfato de sódio, chamado comumente hipossulfito ou hipo. Os banhos fixadores classificam-se em: (1) banhos que contêm 15% a 40% de hipossulfito em água (quando não é preciso endurecer a gelatina ou no caso em que a presença de um ácido alteraria a granulação ou mudaria a tonalidade da cópia); (2) banhos fixadores neutros, que usam agente fixador o sulfito de sódio, de propriedades antivéu e vida útil mais longa; (3) banhos ácidos, que neutralizam o revelador, param a revelação e evitam o véu, e têm também tiossulfato e bissulfito de sódio; (4) banhos ácidos endurecedores, com tiossulfato de sódio, sulfito de sódio, ácido acético e alúmen de potássio.
A lavagem, que remove os reagentes em excesso formados no processo de fixação, é em geral feita em água corrente ou em soluções de água com água oxigenada e amônia. O tempo de lavagem é de vinte minutos, para filmes; vinte a sessenta minutos, para papel de cópia de gramatura simples; e 35 a 120 minutos, para papel de gramatura dupla.
Fotografia em cores
A primeira fotografia colorida foi feita em 1891, mas os princípios básicos da foto em cor como a conhecemos devem-se a James C. Maxwell, que fotografou fitas coloridas através de filtros vermelhos, verde e azul. A partir dos negativos, Maxwell produziu três transparências positivas em preto e branco; projetou-as sobre uma tela, simultaneamente, por meio de três lanternas, cada uma delas com luz correspondente à cor do filtro usado no negativo. A imagem reproduzia as fitas coloridas.
Ducos du Haron, em 1869, expôs os métodos básicos da foto colorida: o aditivo e o subtrativo. No método aditivo, em desuso, a cor branca se produz pela adição do vermelho, do verde e do azul, tanto pela projeção simultânea de três imagens monocromáticas sobre uma tela; como pela projeção das imagens em rápida sucessão na tela; ou pela formação de pequenas imagens monocromáticas justapostas.
Nos métodos subtrativos, três negativos são feitos separadamente com luzes vermelha, verde e azul. Em seguida, produzem-se positivos com as cores complementares às usadas para elaborar o negativo, e os três são copiados simultaneamente sobre o papel branco ou outro filme. O negativo feito com luz vermelha é copiado em azul-esverdeado (ciano), o de luz azul é copiado em amarelo e o de luz verde em magenta. O processo foi lançado em 1935 pela Eastman Kodak (Kodachrome): ao invés de tratar os negativos separadamente ou simultaneamente um a um, faz-se uma superposição integral dos três (tripack ou monopack).

FONTE: http://www.presenteparahomem.com.br/fotografia-tecnicas-fotograficas/